As células deste músculo são
originadas da fusão de centenas de células precursoras, os mioblastos, o que as
tornam bastante grandes e alongadas, com um diâmetro de 10 a 100mm e até 30cm
de comprimento, e multinucleadas, sendo que os núcleos ficam em posição
periférica. Alguns desses núcleos
periféricos pertencem a mioblastos latentes, as células-satélites.
Essas células são mononucleadas e fusiformes e
estão posicionadas entre a lâmina basal e a membrana plasmática da célula
muscular. As células-satélites podem se dividir, fusionar e originar células
musculares no processo de reparo após lesão ou de hipertrofia decorrente do
exercício intenso. As células do músculo estriado esquelético possuem
filamentos de actina e de miosina em abundância, e a sua organização faz com
que se observem estriações transversais ao microscópio de luz, o que conferiu o
nome estriado ao tecido.
O termo esquelético é devido à sua
localização, o retículo endoplasmático liso (geralmente chamado de retículo
sarcoplasmático) é bem desenvolvido e armazena íons Ca2+, importantes para o
processo de contração. As mitocôndrias são numerosas e fornecem energia ao
processo. Para a obtenção da energia, armazenam glicogênio em grânulos no
citoplasma. Como o consumo de oxigênio é alto, há um abundante suprimento de
mioglobina. Este músculo está sob controle voluntário e tem contração rápida.
Figura
1; Fusão dos mioblastos pra formar o músculo estriado esquelético. HE. 1.373x. Fonte: http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/5Muscular.pdf
Figura 2 –
Corte longitudinal do músculo estriado esquelético. HE. 550x. Fonte: http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/5Muscular.pdf
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